quinta-feira, 2 de abril de 2015

Sobre Pesquisa e Fotografia


Nunca tive muito interesse pela fotografia. Nem por lazer, hobby, muito menos profissão. Fazer fotos, em viagens, em passeios, no cotidiano, sempre foi uma função de outros. Função de amigos, fotógrafos ou não, da família, de profissionais que estivessem presentes em eventos oficiais, ou não. Durante 3 décadas, não tive interesse por fazer fotos ou admirá-las. O cinema e a literatura sempre foram das artes que mais me cativaram. Meu olhar para a fotografia mudou depois da experiência de Mestrado.
Como já afirmei, o mestrado tratou da constituição histórica de um destino turístico. Dividi o trabalho final em três formas de análise do material coletado. Metodologicamente separei distribuí minha pesquisa entre análises arqueológicas, genealógicas e cartográficas. Na época, no entanto, não me preocupei em ilustrar nenhuma das análises que realizava. Todas as fases do trabalho eram somente descritivas, de certa forma, extensas, sem que houvesse qualquer imagem, mapa, quadro figurativo referente às descrições. Durante a banca final de defesa da Dissertação, para minha surpresa, uma das professoras reclamou a ausência de ilustrações no texto final. Havia convidado para a banca a professora Margarita Barretto, referência nacional na área de turismo, e durante sua avaliação, ressaltou o excesso de descrição. Destacou que nenhuma imagem aparecia para tornar a leitura mais agradável, mais compreensível, menos cansativa. Eram várias páginas e nenhuma referência figurativa que ajudasse o leitor a saber do que estava falando. Fui aprovada na defesa do Mestrado, porém com a condição de que acrescentasse as tais imagens: fotografias, junto às descrições arqueológicas, mapas, junto às descrições cartográficas e quadros cronológicos, junto às descrições genealógicas. Antes que a professora Margarita mencionasse, não havia atentado para a importância de agregar imagens ao trabalho escrito. Muito menos, havia pensado que talvez isso fosse importante para ajudar o leitor na compreensão do relatório de pesquisa.
Cheguei, então, ao doutorado com a indicação de que deveria levar ao meu trabalho algumas imagens. Já estava claro que daria continuidade ao raciocínio iniciado no mestrado e, nesse sentido, as imagens também aqui deveriam ser importante. A diferença era que talvez eu tivesse a oportunidade de começar a tese já utilizando a fotografia e, com o passar do tempo, conseguisse registrar por meio de imagens as transformações urbanas do porto. O fato de querer observar processos na zona portuária, de fato, estimulou o interesse de querer registrá-la. Foi então, que pensei em eu mesma fazer as fotos, enquanto realizada incursões de campo, ao invés de somente buscá-las de terceiros na Internet. Mesmo que não tivesse muita experiência com máquinas ou com a técnica de realizar imagens, daria conta de registrar as atividades de campo das quais fazia parte. A ideia a priori era poder apreender um evento, que posteriormente, evidenciasse para mim algo que não podia ver no momento em que me encontrava lá. Além do que, caso conseguisse captar momentos importantes do porto antes, durante e depois das reformas, seria possível mostrar a outras pessoas, que nunca viram a região, ou que somente teriam acesso a ela pós-reformas, como tudo se passou.

Passagem da pesquisadora à aprendiz de fotógrafa

O intuito de produzir arquivos visuais, a fim de auxiliar a leitura de textos que tratassem das transformações urbanas na zona portuária, me levaram a frequentar mais espaços do que havia me proposto inicialmente. Com o passar do tempo, minhas fotos, mesmo amadoras, despertaram a atenção de outros pesquisadores que não carregavam câmera às reuniões e aos eventos. E, suas constantes solicitações por fotos, fizeram com que levasse a câmera com mais frequência ao campo. No Fórum Comunitário do Porto (Flirk), uma ou duas vezes, minhas fotos foram tratadas e passaram a figurar no sítio do movimento, fazendo referencia as suas formas de atuação (Ver Figuras 1 e 2). Depois de certo tempo, passei a conviver com outros fotógrafos, alguns deles profissionais, que devido ao meu interesse com o campo, me convidavam para acompanha-los. Algumas das minhas fotos também foram utilizadas no sítio do Encontro Regional da Associação Brasileira de Psicologia Social – Rio (ABRAPSO-RJ), ocorrido em setembro de 2012, na UFRJ. O evento tratou do tema “Transformações urbanas e Psicologia Social”. E nesse sentido algumas imagens das favelas, do Morro da Providência serviram para ilustrar as mudanças urbanas porque o Rio estava passando (http://www.encontro2012.rj.abrapso.org.br/). Algumas fotos que também registrei durante o Encontro do Rio, foram anexadas no mural de fotos do sítio da ABRAPSO (http://www.abrapso.org.br/galeria/view?ID_GALERIA=214), para exibição das atividades realizadas pelas associações regiões espalhadas pelo país.
Inicialmente meus registros foram feitos em uma Canon PowerShot SD1000. A maioria das fotos que estão no trabalho foi produzida por ela. A máquina é de boa definição, com um bom contraste de cores, no entanto, sua capacidade para fotos noturnas é baixa, o que justifica granulações em algumas fotografias. Algumas vezes é difícil controlar a exposição de algumas imagens, o que as torna demasiado claras. O alcance do foco também era um pouco limitado. Na metade do segundo ano de doutorado, em decorrência da dificuldade em resolver trais problemas, a pós-produção das fotos fiquei estimulada em conhecer as técnicas básicas para elaboração do material fotografado.  Por essa razão, em agosto de 2012, dei início a um processo de formação na área. Inicialmente, participei de do Curso Fundamental de Fotografia, da Associação Brasileira de Artes e Fotografia (ABAF), localizado na Rua Assis Bueno, n. 30, bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. A ABAF oferece cursos regulares em diversas modalidades de fotografia, entre eles, fotojornalismo, fotografia de moda, como usar Photoshop. A escola dispõe de um quadro amplo de profissionais formadores e semestralmente a agenda de cursos é refeita (Para conferir o quadro de atividades da escola, ver http://www.abaf.art.br/). Entre os anos de 2012 e 2014, participei ao todo de três cursos de formação, três workshops e duas saídas fotográficas com orientação de profissionais. A com quem mais tive contato foi Katja Schilirò. Desde que finalizei o primeiro curso, mantive o contato com a escola e pude, com isso, continuar realizando treinamentos a fim de melhorar meus conhecimentos de práticas. Com o aperfeiçoamento dos cursos, passei a fotografar com uma Nikon CoolPix L810. A mudança de equipamento aconteceu por necessidade de aprofundamento. Havia desenvolvido uma nova habilidade e, somando ao interesse por fazer fotos para a pesquisa, tornou-se necessário adquirir um equipamento de melhor qualidade. Ao final do doutorado, fotografava com uma Nikon D3100.
As primeiras vezes que apresentei as fotos da pesquisa, foram imagens do Morro da Providência e de atos políticos do Comitê Popular da Copa, tais como as que aparecem no Capítulo VI da presente tese. Era a ocasião do VIII Encontro Regional da ABRAPSO-Minas, realizado em novembro de 2012 (http://abrapsoregionalminas.wix.com/juizdefora). Havia inscrito dois trabalhos (Teti, 2012a; Teti, 2012b) e para apresenta-los produzi dois slideshows com as imagens escolhidas. O esquema de exibição das imagens era o de assessoria ao que estava sendo dito a respeito da problemática inscrita no evento. À medida que explicitava alguns dados referentes ao trabalho de campo, mostrava a foto correspondente àquilo que estava verbalizando. Procurava articular visibilidade e dizibilidade (Deleuze, 1990), a fim de que pudesse configurar, no ato da fala, da função pesquisadora, um campo de enunciação (Foucault, 1969/2008). As exibições das imagens foram “bem sucedidas”, os presentes puderam vislumbrar duas formas de articulação política na cidade do Rio e comentar o que havia sido explicado. No entanto, considerei que o resultado final da apresentação foi insatisfatório. Após as apresentações, os expectadores somente viram as imagens, da forma que elas haviam sido apresentadas, como itens ilustrativos de partes específicas do debate. Uma das debatedoras presentes afirmou que o conjunto apresentação do trabalho, com explicação e exibição de fotos, era uma “apresentação linda”. O comentário que talvez fosse elogioso produziu certa inquietação a respeito do modo como o problema estava sendo abordado. Talvez o slideshow acompanhado de algumas explicações teóricas não ajudasse a remeter o expectador à situação dramática com que moradores da providência se encontravam quando da instalação do Teleférico. Assim que, depois de terem casas demolidas, a Praça Américo Brum, destruída, o último comentário que se esperava após a apresentação era de que ela havia sido linda. Antes, porém, de questionar porque psicólogos sociais considerariam a política de remoções, na cidade do Rio, como uma coisa linda, foi importante pensar os modos de exibição das fotografias.
Para além das aulas práticas de fotografia realizadas por mais ou menos dois anos, deu-se início a um trabalho de pesquisa teórica. Inicialmente, o recurso a livros básicos como Leia isto se quer tirar fotos incríveis (Carrol, 2014) auxiliaram no processo de pensamento a respeito de como construir uma imagem. Assim que, realizar o registro de qualquer acontecimento, ainda que o intuito não fosse produzir arte, implicava noções como enquadramento, composição, primeiro plano, simetria, regra de terços. Apelo e dramaticidade da imagem eram o resultado da combinação entre velocidade do obturador, abertura do diafragma, profundidade de campo, controle de exposição, tipo de iluminação. Instruções que, embora demasiado técnicas, introduzem o olhar do expectador na imagem e o conduz para o que se quer que ele veja. Ou seja, ainda que a sensibilidade do fotógrafo seja fator preponderante na captura de uma boa imagem, o discurso que a atravessa é condicionado pela articulação de elementos racionais. Consultas a livros teóricos como Sobre a Fotografia, de Sontag (1973/2013), foi fundamental para situar a emergência desse campo de registro da natureza dentro de um debate político. Diferente da maioria dos livros que ensinam como fazer uma boa foto, Sontag traz o percurso histórico de criação e desenvolvimento da arte fotográfica. Insere-a, portanto no campo do debate com a pintura, especialmente no final do século XIX, arte que a antecede, e não deixa de lado os questionamentos a respeito da função da fotografia. Desde o seu princípio, com o manuseio do daguerreotipo estava em questão se a fotografia era mera cópia da realidade ou se era produto da subjetividade do fotógrafo. Por muito tempo, considerou-se que a imagem reproduzida era o resultado da câmera utilizada, até que o Fox Talbot desenvolve o processamento negativo-positivo, inventando a técnica de retoque de negativos. No decorrer do século XX e princípios do século XXI esse debate se intensifica, principalmente com a criação da técnica digital de apreensão de informações imagéticas e o abandono cada vez maior do equipamento de filme. As técnicas de pós-produção da fotografia se intensificaram modificando em muito a realidade fotografada, colocando problemas para quem trabalha com câmeras digitais e programas avançados de edição. Ainda que se pretenda captar a realidade, é inegável a necessidade de retoques de imagem de modo a melhorar, enfatizar o objeto da fotografia (Siegel, 2012).
Dessa forma, alguns esclarecimentos teóricos a respeito da produção técnica de uma imagem foram importantes para seguir fotografando. Ainda que seja mais fácil treinar com o equipamento a melhoria da qualidade de uma foto, a reflexão teórica proporciona um “olhar mais fino” na captura da imagem. A câmera, com todos os desenvolvimentos tecnológicos por que passou nos últimos cem anos diz ao fotógrafo quais são seus os limites criativos. A teoria treina o “olhar”, para ver através da câmera, a fim de que se escolha o momento certo para capturar a realidade que se quer reproduzir.

O fotógrafo tem uma certa responsabilidade sobre como escolhe representar o mundo, de modo que se informa (sic) pela perspectiva teórica pode permitir  novas ideias sobre o assunto. Os conceitos teóricos podem ser aplicados à prática e, por meio desta, as ideias teóricas podem ser explicadas como parte do processo de pesquisa prática (Fox & Caruana, 2013, p. 24).

Partindo, então do pressuposto de que a fotografia não é mera captura ou cópia da realidade, e de que mais do que “semelhança” o que ela produz é “similitude” [1] da realidade, é que o projeto inicial de somar imagens ao texto escrito, na tese de doutorado, é modificado. Em vez de inserir a maioria das fotos realizadas em momento específicos da mesma, posicionamo-las no final. Com isso não se pretende afirmar que a mensagem difundida por elas seja menos importante que aquela veiculada pela escrita. O intuito foi de trabalhar a ideia de um projeto fotográfico. Ainda que o argumento do trabalho das imagens venha da pesquisa teórica e de campo do doutorado, o trabalho que se concretiza aqui, seria paralelo. Complementa a tese, mas a ideia é que transpareça uma ideia de completude. E questionar se o trabalho de captura de imagens, de fato, se basta. Caso as tais imagens não fossem acompanhadas das explicações predecessoras, seria possível alcançar a problemática antes debatida? Seria possível observar que reforma urbana, implicada na produção de espaços heterotópicos resulta em um processo cada vez mais presente de invisibilização das camadas pobres, limpeza social e produção de vazios urbanos?
A respeito da ideia de realizar um projeto fotográfico, cabem algumas explicações. Na medida em que as fotos a seguir, fazem parte, compõem, trabalham em articulação a um trabalho teórico o projeto desenvolvido está próximo do que se entende por ensaio fotográfico ou reportagem.

Um ensaio é um conjunto de fotos – talvez seja melhor dizer uma série – abordando diferentes aspectos de um tema, mantendo unidade conceitual e coerência de estilo. Não necessariamente um ensaio precisa contar uma história, mas deve expor, sobretudo, um ponto de vista fotográfico, visual e pessoal do fotógrafo (Marigo, 2013, p. 62).

Antes que as imagens fossem registradas, houve pesquisa a respeito do campo fotografado e elaboração de um problema para o ensaio, ainda que a unidade temática, no início do processo, não estivesse muito clara. Por isso, os dois caminhos fotográficos de que trata Marigo (2014), a respeito da elaboração do ensaio, foram colocados em prática. Em um primeiro momento, as imagens foram registradas porque se queria captar tudo que era possível sobre o assunto, sendo necessário um ou dois anos para que fossem escolhidas as imagens mais marcantes. Somente depois, por volta do terceiro ano de doutorado, é que as fotos eram resultado de planejamento anterior. Os tópicos em torno dos quais as fotos estão organizadas fazem referência as duas cidades do estudo da tese. No primeiro aparecem imagens da cidade do Rio de Janeiro, especificamente de locais da zona portuária. A série de fotos busca mostrar o cotidiano da favela, do morador, um pouco do lazer, o aglomerado de pessoas. No segundo, são exibidas imagens da outra cidade da pesquisa, Barcelona. Aqui a ênfase recai sobre os bairros que foram modificados para a realização da Olimpíada de 1992, trazendo à baila muito mais o espaço de passagem, de consumo, e lugares praticamente vazios, ocupados por poucas pessoas, a não ser no antigo bairro de pescadores da Barceloneta que não sofreu grandes alterações. A ideia central é a de que o Rio que aparece nas fotos, se segue o percurso das reformas que estão sendo realizadas, sem interferência da sociedade, pode acabar como a cidade de Barcelona. Para além das belezas arquitetônicas do desenho das ruas e prédios, e do movimento que o turismo proporciona, é uma cidade estéril.

Um ensaio é também uma declaração fotográfica – talvez um discurso – sobre um tema ou a própria fotografia. Por exemplo uma série de fotos ‘discutindo visualmente questões de composição, luz ou qualquer outro item, podendo até mostrar assuntos diferentes.

O conjunto de fotos então é exposto com o propósito de trazer um debate que algumas poucas fotos inseridas no texto não teriam condições de apresentar. A estrutura de organização é clássica, com fotos de abertura e fechamento, fotos de miolo e aquelas que apresentam o contexto do estudo. A realização de todo o trabalho é feito por mim, desde o processo de registro, pós-produção e diagramação. Busca-se operar uma estrutura de ensaio profissional, embora o aspecto amador do trabalho venha a sobressair. Para a realização deste trabalho, segundo as orientações de Fox e Caruana (2014) a respeito de como produzir um material de pesquisa em fotografia, construí por um período de cinco meses um blog na Internet. Lá aos poucos fui inserindo os registros fotográficos e estudando formas de organizá-los no trabalho final da tese. O blog ainda está ativo e pode ser conferido no endereço www.marcelatetiresearch.blogspot.com.

No Rio de Janeiro, antes da Copa do Mundo de 2014


Figura 4: Criança brincando entre duas casas.
Figura 1: Moradora do Morro da Providência, sentada a observar  a zona portuária.
Figura 2: Fachada de uma das casas do Morro da Providência., marcada pela SMH.
Figura 3: Casa no Morro da Providência.
Figura 5: Decoração da entrada de uma de uma casa, no Morro da Providência.
Figura 6: O caminhar.
Figura 7: Sala de leituras da Casa Amarela.
Figura 8: Adolescentes se encontram na escadaria.
Figura 9: Comércio informal, no Morro da Providência.
Figura 11: Comércio Local.
Figura: Reverência a São Jorge.
Figura 10: Vista da zona portuária, do alto do Morro da Providência. Ao fundo, Ponte Rio-Niterói.
Figura 11: Comércio Local.
Figura 12: Parede de uma casa, com referência à Copa do Mundo de 2014.
Figura 13: Espaço Cultural Sparta – Reforço Escolar.
Figura: Sino de vento na porta de entrada.
Figura 14: Reunião dos moradores do Morro da Providência e da Pedra Lisa.
Figura 15: Carro de som do Bloco “Escorrega mais não cai”, na Rua do Livramento.
Figura 16: Bateria do Bloco “Escorrega mais não cai”, na Rua do Livramento.
Figura 17: Público acompanha o desfile de Blocos da zona portuária, na rua da Gamboa.
Figura 18: Entrada do Largo São Francisco da Prainha, antes do ensaio do bloco Escravos da Mauá.
Figura 19: Largo São Francisco da Prainha, antes do ensaio do bloco Escravos da Mauá. 
Figura 20: Imagem do Morro da Providência, vista do alto do Morro da Conceição.
Figura 21: Imagem da zona portuária e da estação da Central do Brasil, vista do Morro da Conceição.
Figura 22: Morador do Morro da Conceição descansando à porta da sua casa.
Figura 25: Morador em sua janela.
Figura 26: Imagem de N. Sra. da Conceição, na igreja.
Figura 23: Crianças do Morro da Conceição, se preparando para soltar fogos no dia de Nossa Senhora da Conceição.
Figura 24: Concentração poucos antes de sair a procissão de Nossa Sra. da Conceição.

Figura 27: Procissão de N. Sra. da Conceição, no Morro da Conceição.
Figura 28: Imagem de Nossa Senhora da Conceição, no alto do Morro da Conceição.


Barcelona: Isso é o que pode vir a acontecer com o Rio 20 anos depois dos Megaeventos


Figura 3: Imagem aérea de Barcelona, vista do Montjüic.
Figura 4: Torre da Telefónica.
Figura 5: Pista de Corrida de Montjuic, vista do Estádio Olímpico de Barcelona.
Figura 6: Estádio Olímpico de Barcelona.
Figura 7: Palau Saint Jordi. 
Figura 8: Tochas da Olimpíada de 1992. 
Figura 9: Estádio Olímpico de Barcelona, em Monjuic.
Figura 10: Estátua de Cristóvão Colombo.
Figura 11: Início do Passeio Marítimo da Barceloneta.
Figura 12: Prédio da Alfândega.
Figura 13: O mar Mediterrâneo, embarcações e ao fundo, o shopping Maremagno.
Figura 14: Embarcações no Porto da Barceloneta.
Figura l5: Embarcações.
Figura 16: Shopping Maremagno.
Figura17: Passeio marítimo entre o Porto de Barcelona e o Shopping Maremagno.
Figura 18: Mar Mediterrâneo e ao fundo o bairro da Barceloneta.
Figura 19: Passei ao fundo do shopping Maremagno.
Figura 20: Mar Mediterrâneo, o bairro da Barceloneta, ao fundo, o hotel Wella, e o teleférico que leva passageiros do Porto ao Montjüic.
Figura 21: Passei ao fundo do shopping Maremagno.
Figura 22: Vista da calçada do Passeio da Barceloneta
Figura 23: Vista da calçada do Passeio da Barceloneta.
Figura 24: Vista da calçada do Passeio da Barceloneta.
Figura 25: Vista da Calçada da Barceloneta. Ao fundo o monumento a Colombo.
Figura 26: Imagem dos apartamentos para alugar e de uma cafeteria no bairro da Barceloneta.
Figura 27: Mesas da cafeteria e uma turista em seu celular no bairro da Barceloneta.
Figura 28: 3 formas de experienciar a Barceloneta. Com a família, em comemoração, como turista, a fotografar prédios históricos, como um desabrigado.
Figura 29: Dois mundos no Passeio Marítimo. Desabrigados e viajantes à esquerda; Restaurante de luxo, à direita.
Figura 30: O peixe metálico, símbolo da orla da Barceloneta.
Figura 31: Prédios empresariais em Barceloneta e o peixe de metal, símbolo do Passeio Marítimo.
Figura 32: Orla da Barceloneta. No verão fica repleto de turistas.
Figura 33: Cooper à noite na Orla da Barceloneta.
Figura 34: Enfeites nas ruas para a Festa Maior da Barceloneta.
Figura 35: Festa Maior da Barceloneta, na Rua dos Escadelers, antiga rua de Pescadores do bairro.
 Figura 36: Llum à esquerda, moradora da Barceloneta e Muna, pesquisadora em Antropologia do OACU, mexicana, fazem dueto na festa.
Figura 37: Exibição de um documentário sobre os moradores do bairro da Barceloneta e sua resistência.

Referências

Carroll, H. (2014). Leia isto se quiser tirar fotos incríveis. São Paulo: Gustavo Gili.

Foucault, M. (1973/2014). Isto não é um cachimbo (6ª Ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Fox, A. & Caruana, N. (2013). Por trás da imagem: Pesquisa e prática em fotografia. São Paulo: Gustavo Gili.
Marigo, L. C. (junho 2014). Fotografia de natureza: As diferenças entre ensaio e reportagem. Fotografe Melhor, ano 18 (213), 58-68.
Sontag, S. (1977/2004). Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras.
Siegel, E. (2012). Curso de fotografia de moda. Barcelona: Editorial Gustavo Gili.

Sítios Consultados

Associação Brasileira de Arte e Fotografia (2015). Cursos. Retrieved from http://www.abaf.art.br/index.php?mod=Cursos
Associação Brasileira de Psicologia Social. (2014). 2012 – Encontro ABRAPSO – Rio de Janeiro. Álbum. Retrieved from http://www.abrapso.org.br/galeria/view?ID_GALERIA=214
ABRAPSO Regional Rio (2012). Transformações urbanas e psicologia social. VII Regional Rio de Janeiro da ABRAPSO. Retrieved from http://www.encontro2012.rj.abrapso.org.br/
ABRAPSO Regional Minas (2012). Psicologia social e políticas públicas: Reflexões sobre a formação em psicologia social em Minas. VIII Encontro Regional da ABRAPSO Minas. Retrieved from http://abrapsoregionalminas.wix.com/juizdefora
Teti, M. M. (2012a). Etnografia e psicologia social: Laço interdisciplinar que opera instrumentos para a produção de subjetividades em meio a transformações urbano-territoriais. In. Anais dos Trabalhos do XVIII Encontro Regional a ABRAPSO Minas. Retrieved from https://docs.google.com/document/d/1iS9MknwJhhFKVWL0rXRnbCdyIeBWu4gl-69BOU5jenE/edit
Teti, M. M. (2012b). Mapeamentos da articulação política e social carioca em meio a Olimpíada e Copa do Mundo no Brasil. In. Anais dos Trabalhos do XVIII Encontro Regional a ABRAPSO Minas. Retrieved from https://docs.google.com/document/d/1iS9MknwJhhFKVWL0rXRnbCdyIeBWu4gl-69BOU5jenE/edit


[1] No sentido em que o debate é instaurado em Foucault (1973/2014).