Nunca
tive muito interesse pela fotografia. Nem por lazer, hobby, muito menos
profissão. Fazer fotos, em viagens, em passeios, no cotidiano, sempre foi uma
função de outros. Função de amigos, fotógrafos ou não, da família, de
profissionais que estivessem presentes em eventos oficiais, ou não. Durante 3
décadas, não tive interesse por fazer fotos ou admirá-las. O cinema e a
literatura sempre foram das artes que mais me cativaram. Meu olhar para a
fotografia mudou depois da experiência de Mestrado.
Como
já afirmei, o mestrado tratou da constituição histórica de um destino
turístico. Dividi o trabalho final em três formas de análise do material
coletado. Metodologicamente separei distribuí minha pesquisa entre análises
arqueológicas, genealógicas e cartográficas. Na época, no entanto, não me
preocupei em ilustrar nenhuma das análises que realizava. Todas as fases do
trabalho eram somente descritivas, de certa forma, extensas, sem que houvesse
qualquer imagem, mapa, quadro figurativo referente às descrições. Durante a
banca final de defesa da Dissertação, para minha surpresa, uma das professoras
reclamou a ausência de ilustrações no texto final. Havia convidado para a banca
a professora Margarita Barretto, referência nacional na área de turismo, e
durante sua avaliação, ressaltou o excesso de descrição. Destacou que nenhuma
imagem aparecia para tornar a leitura mais agradável, mais compreensível, menos
cansativa. Eram várias páginas e nenhuma referência figurativa que ajudasse o
leitor a saber do que estava falando. Fui aprovada na defesa do Mestrado, porém
com a condição de que acrescentasse as tais imagens: fotografias, junto às
descrições arqueológicas, mapas, junto às descrições cartográficas e quadros
cronológicos, junto às descrições genealógicas. Antes que a professora Margarita
mencionasse, não havia atentado para a importância de agregar imagens ao
trabalho escrito. Muito menos, havia pensado que talvez isso fosse importante
para ajudar o leitor na compreensão do relatório de pesquisa.
Passagem da pesquisadora à aprendiz de fotógrafa
Cheguei,
então, ao doutorado com a indicação de que deveria levar ao meu trabalho
algumas imagens. Já estava claro que daria continuidade ao raciocínio iniciado
no mestrado e, nesse sentido, as imagens também aqui deveriam ser importante. A
diferença era que talvez eu tivesse a oportunidade de começar a tese já
utilizando a fotografia e, com o passar do tempo, conseguisse registrar por
meio de imagens as transformações urbanas do porto. O fato de querer observar
processos na zona portuária, de fato, estimulou o interesse de querer
registrá-la. Foi então, que pensei em eu mesma fazer as fotos, enquanto
realizada incursões de campo, ao invés de somente buscá-las de terceiros na
Internet. Mesmo que não tivesse muita experiência com máquinas ou com a técnica
de realizar imagens, daria conta de registrar as atividades de campo das quais
fazia parte. A ideia a priori era poder apreender um evento, que posteriormente,
evidenciasse para mim algo que não podia ver no momento em que me encontrava
lá. Além do que, caso conseguisse captar momentos importantes do porto antes,
durante e depois das reformas, seria possível mostrar a outras pessoas, que
nunca viram a região, ou que somente teriam acesso a ela pós-reformas, como
tudo se passou.
Inicialmente meus registros foram feitos em uma Canon PowerShot SD1000. A maioria das fotos que estão no trabalho foi produzida por ela. A máquina é de boa definição, com um bom contraste de cores, no entanto, sua capacidade para fotos noturnas é baixa, o que justifica granulações em algumas fotografias. Algumas vezes é difícil controlar a exposição de algumas imagens, o que as torna demasiado claras. O alcance do foco também era um pouco limitado. Na metade do segundo ano de doutorado, em decorrência da dificuldade em resolver trais problemas, a pós-produção das fotos fiquei estimulada em conhecer as técnicas básicas para elaboração do material fotografado. Por essa razão, em agosto de 2012, dei início a um processo de formação na área. Inicialmente, participei de do Curso Fundamental de Fotografia, da Associação Brasileira de Artes e Fotografia (ABAF), localizado na Rua Assis Bueno, n. 30, bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. A ABAF oferece cursos regulares em diversas modalidades de fotografia, entre eles, fotojornalismo, fotografia de moda, como usar Photoshop. A escola dispõe de um quadro amplo de profissionais formadores e semestralmente a agenda de cursos é refeita (Para conferir o quadro de atividades da escola, ver http://www.abaf.art.br/). Entre os anos de 2012 e 2014, participei ao todo de três cursos de formação, três workshops e duas saídas fotográficas com orientação de profissionais. A com quem mais tive contato foi Katja Schilirò. Desde que finalizei o primeiro curso, mantive o contato com a escola e pude, com isso, continuar realizando treinamentos a fim de melhorar meus conhecimentos de práticas. Com o aperfeiçoamento dos cursos, passei a fotografar com uma Nikon CoolPix L810. A mudança de equipamento aconteceu por necessidade de aprofundamento. Havia desenvolvido uma nova habilidade e, somando ao interesse por fazer fotos para a pesquisa, tornou-se necessário adquirir um equipamento de melhor qualidade. Ao final do doutorado, fotografava com uma Nikon D3100.
As
primeiras vezes que apresentei as fotos da pesquisa, foram imagens do Morro da
Providência e de atos políticos do Comitê Popular da Copa, tais como as que
aparecem no Capítulo VI da presente tese. Era a ocasião do VIII Encontro
Regional da ABRAPSO-Minas, realizado em novembro de 2012 (http://abrapsoregionalminas.wix.com/juizdefora).
Havia inscrito dois trabalhos (Teti, 2012a; Teti, 2012b) e para apresenta-los
produzi dois slideshows com as imagens
escolhidas. O esquema de exibição das imagens era o de assessoria ao que estava
sendo dito a respeito da problemática inscrita no evento. À medida que
explicitava alguns dados referentes ao trabalho de campo, mostrava a foto
correspondente àquilo que estava verbalizando. Procurava articular visibilidade
e dizibilidade (Deleuze, 1990), a fim de que pudesse configurar, no ato da fala,
da função pesquisadora, um campo de enunciação (Foucault, 1969/2008). As
exibições das imagens foram “bem sucedidas”, os presentes puderam vislumbrar
duas formas de articulação política na cidade do Rio e comentar o que havia
sido explicado. No entanto, considerei que o resultado final da apresentação
foi insatisfatório. Após as apresentações, os expectadores somente viram as
imagens, da forma que elas haviam sido apresentadas, como itens ilustrativos de
partes específicas do debate. Uma das debatedoras presentes afirmou que o
conjunto apresentação do trabalho, com explicação e exibição de fotos, era uma
“apresentação linda”. O comentário que talvez fosse elogioso produziu certa
inquietação a respeito do modo como o problema estava sendo abordado. Talvez o slideshow acompanhado de algumas
explicações teóricas não ajudasse a remeter o expectador à situação dramática
com que moradores da providência se encontravam quando da instalação do
Teleférico. Assim que, depois de terem casas demolidas, a Praça Américo Brum,
destruída, o último comentário que se esperava após a apresentação era de que
ela havia sido linda. Antes, porém, de questionar porque psicólogos sociais
considerariam a política de remoções, na cidade do Rio, como uma coisa linda,
foi importante pensar os modos de exibição das fotografias.
Para
além das aulas práticas de fotografia realizadas por mais ou menos dois anos,
deu-se início a um trabalho de pesquisa teórica. Inicialmente, o recurso a
livros básicos como Leia isto se quer
tirar fotos incríveis (Carrol, 2014) auxiliaram no processo de pensamento a
respeito de como construir uma imagem. Assim que, realizar o registro de
qualquer acontecimento, ainda que o intuito não fosse produzir arte, implicava
noções como enquadramento, composição, primeiro plano, simetria, regra de
terços. Apelo e dramaticidade da imagem eram o resultado da combinação entre
velocidade do obturador, abertura do diafragma, profundidade de campo, controle
de exposição, tipo de iluminação. Instruções que, embora demasiado técnicas, introduzem
o olhar do expectador na imagem e o conduz para o que se quer que ele veja. Ou
seja, ainda que a sensibilidade do fotógrafo seja fator preponderante na
captura de uma boa imagem, o discurso que a atravessa é condicionado pela
articulação de elementos racionais. Consultas a livros teóricos como Sobre a Fotografia, de Sontag
(1973/2013), foi fundamental para situar a emergência desse campo de registro
da natureza dentro de um debate político. Diferente da maioria dos livros que
ensinam como fazer uma boa foto, Sontag traz o percurso histórico de criação e
desenvolvimento da arte fotográfica. Insere-a, portanto no campo do debate com
a pintura, especialmente no final do século XIX, arte que a antecede, e não
deixa de lado os questionamentos a respeito da função da fotografia. Desde o
seu princípio, com o manuseio do daguerreotipo estava em questão se a
fotografia era mera cópia da realidade ou se era produto da subjetividade do
fotógrafo. Por muito tempo, considerou-se que a imagem reproduzida era o resultado
da câmera utilizada, até que o Fox Talbot desenvolve o processamento
negativo-positivo, inventando a técnica de retoque de negativos. No decorrer do
século XX e princípios do século XXI esse debate se intensifica, principalmente
com a criação da técnica digital de apreensão de informações imagéticas e o
abandono cada vez maior do equipamento de filme. As técnicas de pós-produção da
fotografia se intensificaram modificando em muito a realidade fotografada,
colocando problemas para quem trabalha com câmeras digitais e programas
avançados de edição. Ainda que se pretenda captar a realidade, é inegável a
necessidade de retoques de imagem de modo a melhorar, enfatizar o objeto da
fotografia (Siegel, 2012).
Dessa
forma, alguns esclarecimentos teóricos a respeito da produção técnica de uma
imagem foram importantes para seguir fotografando. Ainda que seja mais fácil
treinar com o equipamento a melhoria da qualidade de uma foto, a reflexão
teórica proporciona um “olhar mais fino” na captura da imagem. A câmera, com
todos os desenvolvimentos tecnológicos por que passou nos últimos cem anos diz
ao fotógrafo quais são seus os limites criativos. A teoria treina o “olhar”,
para ver através da câmera, a fim de que se escolha o momento certo para
capturar a realidade que se quer reproduzir.
O fotógrafo tem uma certa
responsabilidade sobre como escolhe representar o mundo, de modo que se informa
(sic) pela perspectiva teórica pode permitir
novas ideias sobre o assunto. Os conceitos teóricos podem ser aplicados
à prática e, por meio desta, as ideias teóricas podem ser explicadas como parte
do processo de pesquisa prática (Fox & Caruana, 2013, p. 24).
Partindo,
então do pressuposto de que a fotografia não é mera captura ou cópia da
realidade, e de que mais do que “semelhança” o que ela produz é “similitude” [1] da
realidade, é que o projeto inicial de somar imagens ao texto escrito, na tese
de doutorado, é modificado. Em vez de inserir a maioria das fotos realizadas em
momento específicos da mesma, posicionamo-las no final. Com isso não se
pretende afirmar que a mensagem difundida por elas seja menos importante que
aquela veiculada pela escrita. O intuito foi de trabalhar a ideia de um projeto
fotográfico. Ainda que o argumento do trabalho das imagens venha da pesquisa
teórica e de campo do doutorado, o trabalho que se concretiza aqui, seria
paralelo. Complementa a tese, mas a ideia é que transpareça uma ideia de
completude. E questionar se o trabalho de captura de imagens, de fato, se
basta. Caso as tais imagens não fossem acompanhadas das explicações
predecessoras, seria possível alcançar a problemática antes debatida? Seria
possível observar que reforma urbana, implicada na produção de espaços
heterotópicos resulta em um processo cada vez mais presente de invisibilização
das camadas pobres, limpeza social e produção de vazios urbanos?
A
respeito da ideia de realizar um projeto fotográfico, cabem algumas
explicações. Na medida em que as fotos a seguir, fazem parte, compõem,
trabalham em articulação a um trabalho teórico o projeto desenvolvido está
próximo do que se entende por ensaio fotográfico ou reportagem.
Um ensaio é um conjunto de fotos
– talvez seja melhor dizer uma série – abordando diferentes aspectos de um
tema, mantendo unidade conceitual e coerência de estilo. Não necessariamente um
ensaio precisa contar uma história, mas deve expor, sobretudo, um ponto de
vista fotográfico, visual e pessoal do fotógrafo (Marigo, 2013, p. 62).
Antes
que as imagens fossem registradas, houve pesquisa a respeito do campo
fotografado e elaboração de um problema para o ensaio, ainda que a unidade
temática, no início do processo, não estivesse muito clara. Por isso, os dois
caminhos fotográficos de que trata Marigo (2014), a respeito da elaboração do
ensaio, foram colocados em prática. Em um primeiro momento, as imagens foram
registradas porque se queria captar tudo que era possível sobre o assunto,
sendo necessário um ou dois anos para que fossem escolhidas as imagens mais
marcantes. Somente depois, por volta do terceiro ano de doutorado, é que as
fotos eram resultado de planejamento anterior. Os tópicos em torno dos quais as
fotos estão organizadas fazem referência as duas cidades do estudo da tese. No
primeiro aparecem imagens da cidade do Rio de Janeiro, especificamente de
locais da zona portuária. A série de fotos busca mostrar o cotidiano da favela,
do morador, um pouco do lazer, o aglomerado de pessoas. No segundo, são
exibidas imagens da outra cidade da pesquisa, Barcelona. Aqui a ênfase recai
sobre os bairros que foram modificados para a realização da Olimpíada de 1992,
trazendo à baila muito mais o espaço de passagem, de consumo, e lugares
praticamente vazios, ocupados por poucas pessoas, a não ser no antigo bairro de
pescadores da Barceloneta que não sofreu grandes alterações. A ideia central é
a de que o Rio que aparece nas fotos, se segue o percurso das reformas que
estão sendo realizadas, sem interferência da sociedade, pode acabar como a cidade
de Barcelona. Para além das belezas arquitetônicas do desenho das ruas e
prédios, e do movimento que o turismo proporciona, é uma cidade estéril.
Um ensaio é também uma declaração
fotográfica – talvez um discurso – sobre um tema ou a própria fotografia. Por
exemplo uma série de fotos ‘discutindo visualmente questões de composição, luz
ou qualquer outro item, podendo até mostrar assuntos diferentes.
O
conjunto de fotos então é exposto com o propósito de trazer um debate que
algumas poucas fotos inseridas no texto não teriam condições de apresentar. A
estrutura de organização é clássica, com fotos de abertura e fechamento, fotos
de miolo e aquelas que apresentam o contexto do estudo. A realização de todo o
trabalho é feito por mim, desde o processo de registro, pós-produção e
diagramação. Busca-se operar uma estrutura de ensaio profissional, embora o
aspecto amador do trabalho venha a sobressair. Para a realização deste
trabalho, segundo as orientações de Fox e Caruana (2014) a respeito de como
produzir um material de pesquisa em fotografia, construí por um período de cinco
meses um blog na Internet. Lá aos poucos fui inserindo os registros
fotográficos e estudando formas de organizá-los no trabalho final da tese. O
blog ainda está ativo e pode ser conferido no endereço www.marcelatetiresearch.blogspot.com.
No Rio de Janeiro, antes da Copa do Mundo de 2014
No Rio de Janeiro, antes da Copa do Mundo de 2014
Figura 4:
Criança brincando entre duas casas.
Figura 1:
Moradora do Morro da Providência, sentada a observar a zona portuária.
Figura 2:
Fachada de uma das casas do Morro da Providência., marcada pela SMH.
Figura 3: Casa
no Morro da Providência.
Figura 5: Decoração da entrada de uma de uma casa, no Morro da
Providência.
Figura 6: O caminhar.
Figura 7: Sala de leituras da Casa Amarela.
Figura 8: Adolescentes se encontram na escadaria.
Figura 9: Comércio informal, no Morro da Providência.
Figura 11: Comércio Local.
Figura: Reverência a São Jorge.
Figura 10: Vista da zona portuária, do alto do Morro da Providência. Ao
fundo, Ponte Rio-Niterói.
Figura 11: Comércio Local.
Figura 12: Parede de uma casa, com referência à Copa do Mundo de 2014.
Figura 13: Espaço Cultural Sparta – Reforço Escolar.
Figura: Sino de vento na porta de entrada.
Figura 14: Reunião dos moradores do Morro da Providência e da Pedra Lisa.
Figura 15: Carro de som do Bloco “Escorrega mais não cai”, na Rua do
Livramento.
Figura 16: Bateria do Bloco “Escorrega mais não cai”, na Rua do Livramento.
Figura 17: Público acompanha o desfile de Blocos da zona portuária, na
rua da Gamboa.
Figura 18: Entrada do Largo São Francisco da Prainha, antes do ensaio do
bloco Escravos da Mauá.
Figura 19: Largo São Francisco da Prainha, antes do ensaio do bloco
Escravos da Mauá.
Figura 20: Imagem do Morro da Providência, vista do alto do Morro da
Conceição.
Figura 21: Imagem da zona portuária e da estação da Central do Brasil,
vista do Morro da Conceição.
Figura 22: Morador do Morro da Conceição descansando à porta da sua casa.
Figura 25: Morador em sua janela.
Figura 26: Imagem de N. Sra. da Conceição, na igreja.
Figura 23: Crianças do
Morro da Conceição, se preparando para soltar fogos no dia de Nossa Senhora da
Conceição.
Figura 24: Concentração poucos antes de sair a procissão de Nossa Sra. da
Conceição.
Figura 27: Procissão de N. Sra. da Conceição, no Morro da Conceição.
Figura 28: Imagem de Nossa Senhora da
Conceição, no alto do Morro da Conceição.
Barcelona: Isso é o que pode vir a acontecer com o Rio 20 anos depois dos Megaeventos
Figura 3: Imagem
aérea de Barcelona, vista do Montjüic.
Figura 4: Torre
da Telefónica.
Figura 5: Pista
de Corrida de Montjuic, vista do Estádio Olímpico de Barcelona.
Figura 6:
Estádio Olímpico de Barcelona.
Figura 7: Palau
Saint Jordi.
Figura 8: Tochas da Olimpíada de 1992.
Figura 9:
Estádio Olímpico de Barcelona, em Monjuic.
Figura 10:
Estátua de Cristóvão Colombo.
Figura 11: Início
do Passeio Marítimo da Barceloneta.
Figura 12: Prédio da Alfândega.
Figura 13: O mar
Mediterrâneo, embarcações e ao fundo, o shopping Maremagno.
Figura 14:
Embarcações no Porto da Barceloneta.
Figura l5:
Embarcações.
Figura 16:
Shopping Maremagno.
Figura17:
Passeio marítimo entre o Porto de Barcelona e o Shopping Maremagno.
Figura 18: Mar
Mediterrâneo e ao fundo o bairro da Barceloneta.
Figura 19: Passei
ao fundo do shopping Maremagno.
Figura 20: Mar
Mediterrâneo, o bairro da Barceloneta, ao fundo, o hotel Wella, e o teleférico
que leva passageiros do Porto ao Montjüic.
Figura 21: Passei ao fundo do shopping Maremagno.
Figura 22: Vista
da calçada do Passeio da Barceloneta
Figura 23: Vista da calçada do Passeio da Barceloneta.
Figura 24: Vista
da calçada do Passeio da Barceloneta.
Figura 25: Vista
da Calçada da Barceloneta. Ao fundo o monumento a Colombo.
Figura 26: Imagem
dos apartamentos para alugar e de uma cafeteria no bairro da Barceloneta.
Figura 27: Mesas
da cafeteria e uma turista em seu celular no bairro da Barceloneta.
Figura 28: 3
formas de experienciar a Barceloneta. Com a família, em comemoração, como
turista, a fotografar prédios históricos, como um desabrigado.
Figura 29: Dois
mundos no Passeio Marítimo. Desabrigados e viajantes à esquerda; Restaurante de
luxo, à direita.
Figura 30: O
peixe metálico, símbolo da orla da Barceloneta.
Figura 31:
Prédios empresariais em Barceloneta e o peixe de metal, símbolo do Passeio
Marítimo.
Figura 32: Orla
da Barceloneta. No verão fica repleto de turistas.
Figura 33:
Cooper à noite na Orla da Barceloneta.
Figura 34: Enfeites nas ruas para a Festa Maior da Barceloneta.
Figura 35: Festa
Maior da Barceloneta, na Rua dos Escadelers, antiga rua de Pescadores do
bairro.
Figura 36: Llum à
esquerda, moradora da Barceloneta e Muna, pesquisadora em Antropologia do OACU,
mexicana, fazem dueto na festa.
Figura 37:
Exibição de um documentário sobre os moradores do bairro da Barceloneta e sua
resistência.
Referências
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Foucault, M. (1973/2014). Isto não é um cachimbo (6ª Ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Foucault, M. (1973/2014). Isto não é um cachimbo (6ª Ed.). São Paulo: Paz e Terra.
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fotografia. São Paulo: Gustavo Gili.
Marigo,
L. C. (junho 2014). Fotografia de natureza: As diferenças entre ensaio e
reportagem. Fotografe Melhor, ano 18 (213), 58-68.
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S. (1977/2004). Sobre fotografia. São
Paulo: Companhia das Letras.
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Barcelona: Editorial Gustavo Gili.
Sítios Consultados
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M. M. (2012a). Etnografia e psicologia social: Laço interdisciplinar que opera
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[1] No sentido em que o debate é
instaurado em Foucault (1973/2014).
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